sábado, 31 de março de 2012

carnaval de caicó..

QUEM NUNCA BRINCOU CARNAVAL NÃO SABE O QUE É SER FELIZ...

só peixe morto vai a favor da correnteza.

pela educação, contra alienação.

ficando velho? que nada, ficando sabido.

bem para aqueles que não conhece este objeto ai em cima é uma maquina de escrever, o seu teclado é parecido com um teclado de computador atual, não tem muita diferença, pois bem eu aprendi a digitar em uma reliquia dessas tem noção. pois é, e nem morri por isso, na época quem soubesse usar uma coisa dessas era um gênio, huahauhauah. pois é eu também ja vi tv em preto e branco, gravei fitas cassetes, ouvia discos em uma radiola velha na casa de uma tia, usei orelhão com fichas, passei por uma época em que não existiam celulares e ninguém perdia o contato com os outros, ninguém morria, internet era sonho, coisa de outro mundo.. bem bem, pois é, mesmo sem toda essa parafernália tecnológica de hoje eu fui muito feliz como todos que nasceram na mesma época ou antes, todos eram felizes. alguém vai falar que estou velho, sinto muito mas não estou, aprendi coisas que essa nova geração jamais vai aprender, vivi coisas que os novos nunca viveram, e olhe que eu só tenho 26 anos.. rsrsrsr...

sexta-feira, 30 de março de 2012


"Em minha opinião, Já há um crime cometido pelo Estado ao impedir que pessoas façam o uso do remédio que elas quiserem. Se as pessoas encontram na planta o alívio para o sofrimento e o Estado impede que ela tenha esse alívio, ele está sendo criminoso por impedir uma pessoa de cuidar do seu próprio bem estar. A gente não se dá conta de que ainda se tem essa mentalidade da época da Inquisição até hoje, que é essa suposição de que o Estado pode controlar o que as pessoas colocam dentro do seu corpo." - Neurocientista e professor adjunto da Universidade de Brasília (UnB), Renato Malcher Lopes.

Mark Tipple





Recentemente, Mark Tipple havia fotografado surfistas caindo de suas pranchas. As fotografias eram tiradas debaixo das ondas, capturando o momento em que o surfista mergulhava no mar. Na nova série de fotos, Tipple registrou banhistas mergulhando sob as ondas.

'Nas fotos anteriores, eu estava mais sob a influência do surfe. Quando eu comecei [o trabalho], eu estava à procura de um lado diferente do surfe que não estava sendo visto antes, mas agora o meu foco são nadadores, já que para mim é mais interessante ver as pessoas embaixo d'água sem as pranchas de surfe', disse Tipple à BBC Brasil.

Tanto as imagens dos nadadores quanto as dos surfistas fazem parte de um projeto batizado de 'The Underwater Project'.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Eu tenho um sonho I have a dream... Martin Luther King Jr.


"Eu estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nossa nação.

Cem anos atrás, um grande americano, na qual estamos sob sua simbólica sombra, assinou a Proclamação de Emancipação. Esse importante decreto veio como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros que tinham murchados nas chamas da injustiça. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus cativeiros.
Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre.
Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de discriminação.
Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e se encontram exilados em sua própria terra. Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar sua vergonhosa condição.

De certo modo, nós viemos à capital de nossa nação para trocar um cheque. Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam assinando uma nota promissória para a qual todo americano seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa que todos os homens, sim, os homens negros, como também os homens brancos, teriam garantidos os direitos inalienáveis de vida, liberdade e a busca da felicidade. Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu para o povo negro um cheque sem fundo, um cheque que voltou marcado com "fundos insuficientes".

Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça.

Nós também viemos para recordar à América dessa cruel urgência. Este não é o momento para descansar no luxo refrescante ou tomar o remédio tranqüilizante do gradualismo.
Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de democracia.
Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho iluminado pelo sol da justiça racial.
Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus.

Seria fatal para a nação negligenciar a urgência desse momento. Este verão sufocante do legítimo descontentamento dos Negros não passará até termos um renovador outono de liberdade e igualdade. Este ano de 1963 não é um fim, mas um começo. Esses que esperam que o Negro agora estará contente, terão um violento despertar se a nação votar aos negócios de sempre

. Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de ações de injustiças. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente a nossa liberdade. Nós não podemos caminhar só.

E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente. Nós não podemos retroceder. Há esses que estão perguntando para os devotos dos direitos civis, "Quando vocês estarão satisfeitos?"

Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial. Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a fadiga da viagem, não poderem ter hospedagem nos motéis das estradas e os hotéis das cidades. Nós não estaremos satisfeitos enquanto um Negro não puder votar no Mississipi e um Negro em Nova Iorque acreditar que ele não tem motivo para votar. Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a retidão rolem abaixo como águas de uma poderosa correnteza.

Eu não esqueci que alguns de você vieram até aqui após grandes testes e sofrimentos. Alguns de você vieram recentemente de celas estreitas das prisões. Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pela liberdade lhe deixaram marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade policial. Você são o veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com a fé que sofrimento imerecido é redentor. Voltem para o Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Louisiana, voltem para as ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que de alguma maneira esta situação pode e será mudada. Não se deixe caiar no vale de desespero.

Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.

Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.

Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.

Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta.

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado.

"Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto.

Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,

De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"

E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.

E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire.

Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.

Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania.

Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado.

Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.

Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.

Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee.

Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi.

Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade.

E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:

"Livre afinal, livre afinal.

Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."

quarta-feira, 14 de março de 2012

sociedades secretas.



No consultório, "bom, qual o problema?" disse o médico segurando de leve a mão do garoto. Sem hesitar ele começou a falar quase sem pausas "eu sei de tudo! eu não consigo mais viver feliz, eu sei de todas as conspirações, sei que todos os bons médicos conspiram contra a população, tentando deixa-los doentes e forçando a se matarem a fim de privatizar a saúde entre eles e sua família, sei dos donos do petróleo que monopolizam a Ásia e junto com os militares promovem as guerras a fim de diminuir a população mundial só para que eles estejam sempre no topo, também sei dos religiosos que capturam os fracos da mente a fim de faze-los não revidar, achando que existe algum propósito em estar por baixo sempre e também sei dos professores que são pagos para nos deixar burros e não conseguirmos enxergar a verdade! Então doutor, não adianta me passar remédio ou dizer que sou louco, por que eu sei que o 'senhô' vai dizer isso, é o que os médicos fazem em suas conspirações 'dão um jeito' nos que sabem... " puxou a mão violentamente e se levantou devagar.
Continuou "só não chame os guardas. Pois a conspiração da polícia é bem maior que a dos médicos e eles tem tortura... não seria bom ser torturado, até mesmo porque eu sei de tudo, então eu poderia entregar os pontos, e todos vocês iriam pro xadrez." então parou de falar espantado, com os olhos fixos no psicólogo a sua frente.
O doutor deu um sorriso de leve no canto da boca, "garoto, por hoje é só, chame sua mãe. diga-lhe que só é necessário vir na quinta feira." levantou, abriu uma gaveta e o menino falou num tom mais alto "o senhor vai dizer a ela que eu sofro de algum transtorno ou de paranóia, mas no fundo sabe que eu estou certo, e quando eu descobrir como, eu vou aniquilar todas essas sociedades secretas, e isso é uma promessa, então doutor, eu sugiro que o senhor não me entregue ou será o primeiro... por favor doutor, dê uma chance a resistência... eu sei que no fundo o senhor quer uma sociedade livre... por favor..."
sem escutar as súplicas do garoto retirou uma seringa da gaveta, avançou em direção ao garoto e lhe deu uma injeção. O garoto tentou gritar, era tarde. Agora pertencia ao grupo de paranóicos fracassados. E ainda hoje as sociedades secretas se mantém no topo. e os paranóicos ainda são loucos, poucos, frouxos, loucos. Por isso corra, esconda-se fuja, e em ultimo caso, terá de pedir auxilio ao tamanduá.

MARCHA DAS VADIAS 2012 NATAL-RN






























sábado, 3 de março de 2012


Maconha é um problema de segurança pública? É por conta da proibição, que colocou na mão da polícia uma questão que deveria ser resolvida apenas na esfera da saúde. E o que um policial entende de maconha? Que ele deve pegar o maconheiro, jogar dentro do camburão e levar para a delegacia. Assim, ele está cumprindo o seu papel de servir e proteger a sociedade. Será?

Tudo começou quando o leitor que contou essa história estava com sua namorada em um pico afastado da cidade em busca de paz e isolamento para queimar a erva proibida. O prensadinho era de alto nível e logo deixou os dois bem chapados. O que sobrou dava para bolar mais um fino, mas ele optou por guardar o flagrante dentro do dichavador para torrar mais tarde.

Na saída da estrada de terra que dava acesso ao local ele bateu de frente com cinco viaturas que pouco ou nenhum serviço prestava ao cidadão naquele momento. Parecia uma operação com o único objetivo de pegar os maconheiros que voltavam daquele famoso pico da marofa. E só!

E não deu outra! Ele foi obrigado a parar o carro e foi recebido com a clássica pergunta "tá vindo de onde e vai pra onde?" Ele respondeu que estava voltando do sítio de um amigo e o Tira mandou os dois descerem do carro para "dar um geral" no veículo.

Primeiro ele achou uma caixa de fósforo com a cinza do beck queimado há poucos minutos e logo em seguida encontrou o dichavador com flagrante que deixou a face do Guarda com um sorriso macabro. "Sobrou um pouquinho para eu ferrar com a sua vida", disse.

Nosso amigo já temia o pior quando policial responsável pela abordagem conversou com seu parceiro de farda (provavelmente o superior) e optou por encerrar a repressão ali mesmo, devolvendo o dichavador e o livreto de sedas. É a polícia percebendo que guerra às drogas é um desperdício para a própria polícia.